As setas do caminho
No sentido ético, de juízo de valor, nada mais naturalque a avaliação educacional seja sacudida na virada do milênio.
Que escola queremos?A quem ela pertence de direito?
O que é aprender nesses novos tempos?
Os estudos de avaliação deixam para trás o caminho das verdades absolutas, dos critérios objetivos, das medidas padronizadas e das estatísticas. Estudos apontam novos rumos teóricos, tendo como diferencial básico o papel interativo do avaliador no processo, passando a conferir ao educador uma grande responsabilidade e comprometimento com a avaliação e com a sua própria aprendizagem do processo de avaliar.
Tendêncuias, de mudanças nas escolas
* Os professores devem estar concientes das concepções que reagem suas ações.
* Úm esforço coletivo para delinear as setas dos caminhos
* Reflexão e diálogo conjunta entre todos que fazem parte dese processo
A Avaliação a serviço da ação
Algumas diferenças:
*Pesquisa tem o objetivo de coletar analisar e compreender dados e informações obtidos
*Avaliação está predominantemente a serviço da ação.
É fundamental frisar:
Mudanças essenciais em avaliação dizem respeito á finalidade dos procedimentos avaliativos e não, em primeiro plano á mudança de tais procedimentos. Observa-se, entretanto, quem a maioria das escolas e universidades iniciam processos de mudanças alterando normas e práticas avaliativas, ao invés de delinear, com os professores, princípios norteadores de suas práticas.
Avaliar para promover
Significva compreender a finalidade dessa prática a serviço da aprendizagem, da melhoria da ação pedagógica, visando á promoção moral e intelectual dos alunos.
O professor assume o papel de investigador, de esclarecedor, de organizador de experiências significativas de aprendizagem. Seu compromisso é de agir refletivamente, criando e recriando alternativas pedagógicas adequadas a partir da melhor observação e conhecimento de cada um dos alunos, sem perder a observação do conjunto, promovendo sempre ações interativas.Tratando-se da inclusão, os educadores podem transformar inclusão em exclusão sempre que a avaliação for para classificar e não para promover.
Sem dúvida, um sério compromisso irá mobilizar a escola brasileira deste século: Formar e qualificar profissionais conscientes de sua responsabilidade ética frente á inclusão. Não é suficiente ofertar-se escola para todos, é essencial que o "todos" não perca a dimensão da individualidade, e que, uma vez na escola, esta ofereça a cada criança e jovem a oportunidade máxima possível de alcançar sua cidadania plena pelo respeito e pela aprendizagem.
Hoffmann, Jussara
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