"Por que ser igual, se somos diferentes ?!"

"Por que ser igual, se somos diferentes?!"



Somos todos diferentes, assim como as flores, como o canto dos passáros, como o amanhecer de cada dia, mas é desse conjunto de diferenças que o surgimento do novo acontece para fazer com que de adormecidos despertaremos para uma realidade nova com uma visão diferenciada para a esperança de um Mundo educado e justo para todos.


Aline Vargas

segunda-feira, 14 de junho de 2010

  Transtorno de conduta:

Transtorno de conduta também é chamado de delinqüência, esse comportamento é caracterizado por um padrão repetitivo e persistente de conduta anti-social, agressiva ou desafiadora. É uma doença essencialmente diagnosticada até os 18 anos. Além desta idade, é considerado transtorno da personalidade anti-social, até porque as implicações legais dos atos são interpretadas de formas diferentes.
O transtorno de conduta é um dos quadros mais comum, em que o profissional de saúde se vê solicitado e também são os quadros que mais exigem das escolas, familiares, dentro da saúde mental. O sujeito que apresenta comportamentos agressivos, salienta - se que o mesmo este precisando de ajuda, de um especialista.

Níveis de Gravidades:

Leve: Danos pequenos, tais como mentiras, gasetas a aulas, permanência as ruas sem permissão;
Moderados: o numero de problemas, de conduta e o efeito sobres os outros são intermediários entre leve e severo onde já pode haver furtos sem confronto com a vitima, vandalismo, e o uso de fumo e/ou droga.
Severos: sexo forçado, crueldade física, uso de arma, roubo com confronto, com a vítima, arrombamento e invasão.


Quadro Clinico:
Segundo o Manual Diagnostico e estatístico de transtorno Mentais, 4 ed. (DSM-IV 1995), a característica essencial do transtorno de conduta, geralmente diagnosticado pela primeira vez na infância ou na adolescência é um padrão repetitivo e persistente de comportamento no qual são violados os direitos básicos dos outros ou as normas ou regras sociais importantes apropriadas a idade. Além disso, a perturbação do comportamento causa prejuízo clinicamente significativo no funcionamento social, acadêmico ou ocupacional.


Causas:
Principais causas são fatores constitucionais, orgânicos, ambientais, sociológicos.
Atitudes e comportamentos inadequados dos familiares, exclusão social, abuso sexual, depressão entre outros.


Diagnóstico:
Deve ser feito somente se o comportamento anti-social continuar por um período pelo menos de 6 meses,e assim representar um padrão repetitivo e persistente.
Devem estar presente algumas características importantes para o diagnostico.
Desprezo Indiferença;
Falta de sentimentos próprios;
Manipuladores, traiçoeiros, frustrados, irritados;
Comportamentos violentos;
Ameaça ou intimidação;
Início precoce de comportamento sexual.


Tratamento:
É feito sempre por equipes multidisciplinares, envolvendo médicos psiquiatras, psicólogos, incluindo intervenções junto a família e à escola (exemplos:psicoterapia familiar e individual,orientações de pais,comunidades terapêuticas e treinamento de pais em técnicos comportamentais


Fobias:
A fobia pode ser definida com um medo irracional, diante de uma situação ou objeto que não apresenta qualquer perigo a pessoa.


Fobia Social
É a de um medo marcante e persistente de uma ou mais situações sociais ou de desempenho e que a pessoa se sente exposta a desconhecidos ou a uma possível avaliação dos outros.


 Fobia Escolar
A fobia escolar é enfocada decorrente de falhas na organização psíquica
da criança e em suas relações iniciais, ficando então comprometido o aprendizado da criança.


Orientação Educacional:
Os problemas de comportamento nos escolares agridem, chamam a atenção e salientam que determinado aluno está precisando de ajuda e, portanto deve ser encaminhado para o especialista. Esses alunos, diferentes dos deprimidos ou dos somáticos, perturbam os professores, os outros alunos e seus familiares. São aqueles que podem quebrar sua autoridade em sala de aula,testando,controlando, e desafiando os papéis estabelecidos.
Componentes do grupo:


DSM-IV e pelo CID-10, Revista Brasileira de Psiquiatria, Foucault, M, etc...

Pacientes Impacientes:Paulo Freire


A reflexão de paulo Freire nos leva a compreender que só iremos superar essa postura de "querer libertar domindo",quando entender-mos que não estamos "sozinhos" no mundo e que o processo de libertação não é obra de uma só pessoa ou grupo,mas sim de todos nós.
 Primeiro Princípio:                              Saber Ouvir





                                              Uma menina muito dedicada e esforçada chamada
Camila,10 anos, tinha deficiência visual, na 4° série,
começou a deixar de levar os temas.
A professora Ana, ditava tudo muito rápido e
parecia não ter muita paciência com seus alunos.
Sendo assim, as crianças com mais dificuldades não
conseguiam acompanhar.
A professora não aceitava interferências em suas
aulas, pois achava desnecessário escutar os alunos
Camila pedia ajuda várias vezes a professora,
que em vários momentos nunca à escutava.
Porquê ?
Será que é pelo fato de ser deficiente?
Será que é pelo fato de ter mais dificuldades?
Ou, será que a professora acha que ela não é
Capaz de aprender?
Será que realmente essa escola é INCLUSIVA?
Nesse caso, Camila então foi para uma escola
específica de crianças e adolescentes com
nessecidades especiais, onde fez com que o resultado
em sua formação escolar e social tivesse grande apoio
e paciência em cada etapa, fazendo com que ela se integrasse, em um ambiente igual ao o seu.
Mas isso não impede que em escolas regulares não
possamos ter a mesma capacidade e vontade de
educar pessoas que tenham necessidades especiais,
pois partimos de um princípio que todos nós somos
diferentes.




“(…) O meu trabalho parte sempre dos níveis e das maneiras
como o outro entende a
realidade e nunca da maneira
como eu a entendo.”




Está claro assim?
Paulo Freire. Pag. 37


Segundo Princípio:
Desmontar visão mágica

Terceiro Princípio:
Aprender/Estar com o outro

Quarto Princípio:
Assumir a ingenuidade dos educandos

Quinto Princípio:
Viver pacientemente impaciente

PROJETO: ORIENTAÇÃO SEXUAL

Justificativa: Somos professoras da série da Escola Municipal de Educação Infantil Amarildo Ribeiro, e estamos discutindo e problematizando a questão da Orientação Sexual, a partir das demandas que vem dos alunos, suas curiosidades, dúvidas, que também são vistas na mídia. Buscamos então, discutir juntamente com os profissionais da educação, entre outros- direcionados a saúde, para a superação de práticas Pedagógicas. Estas práticas nos possibilitam a produção do sujeito para novos olhares, pensamentos e reflexões.
A escola nesse sentido tem o papel importante na discussão dessas temáticas pela extrema importância e relevância que tal assunto vem sendo abordado na sociedade.
Nesse sentido este projeto seria uma produção coletiva constituída por redes de apoio como – postos de saúde, ONGS, órgãos públicos e uma instituição federal – UFERGS. Sendo assim, esse desafio para nós professores, consiste em trabalhar com as múltiplas identidades e diferenças, para que essas propiciem outras temáticas com significado para nossos alunos.
Objetivo Geral: Mobilizar a escola para pensar em estratégias que oportunizem a Orientação Sexual para alunos da série e famílias, facilitando o entendimento ao tema para a discussão e suas definição.
Objetivo Específico: _ Provocar reflexões e debates no grupo sobre o convívio Social;
_ Resgatar os valores para a melhoria do Convívio Social;
_ Conhecer o funcionamento do seu próprio corpo;
_ Reconhecer os riscos que as doenças sexualmente transmissíveis podem produzir, e forma de previní-las;
_Conhecer as representações que os alunos tem sobre a sexualidade;
Metodologia: _ Apresentar o projeto para a coordenação Pedagógica;
_ Apresentar o projeto a família e alunos, juntamente com o serviço de Psicologia do posto de Saúde;
_Apresentações de filmes, vídeos, documentários;
_ Murais com foolders fornecidos pelo Posto de Saúde;
_ Palestras de profissionais convidados;
_ Caixinhas de perguntas para serem anonimamente respondidas em uma roda de conversa;
_ Oficinas com alunos e famílias;
_Roda de conversas;
Redes de Apoio: _ Parcerias com o curso de Psicologia da UFERGS além de Posto de Saúde;
_ Parcerias com alguns profissionais da SMED e busca de apoio nos Órgãos Públicos;
_ ONGS;
Cronograma: Cabe salientar que o projeto será realizado no período de dois meses, sendo que um dia da semana dois período de aula será trabalhado nos três turnos de todas as sextas feiras com o assunto de Orientação Sexual.
Avaliação: O projeto será avaliado através de relatórios pelos proponentes a partir da avaliação dos envolvidos(família, comunidades,alunos, professores).
Observação realizada no dia 18 de maio de 2010.                       


Escola Municipal de Ensino Fundamental Gilberto Jorge

Entrevista com a Professora: Maria Rosângela
Escola reconhecida em 1987;
Focaliza - se nos interesses e necessidades dos alunos;
A escola tem aproximadamente 40 professores capacitados para o Ensino Fundamental, e possuem aproximadamente 50 crianças de um total aproximado de 300 alunos;
Constrói outras formas de organização, pensando nas necessidades dos alunos, atendendo as diferenças;
Pensa na escolarização no ensino regular como um direito de todos;
Os pais são os primeiros a serem escutados;
As avaliações pedagógicas,são feitas pelos os professores, com participação dos pais na entrega ddas avaliações que são feitas para as famílias;
As reuniões pedagógicas são feitas semanais por duas horas, sendo que os professores que trabalham em  um projeto de Educação Inclusiva tem um acréscimo de mais uma hora semanal de reunião;
A inclusão para a escola é um movimento diário, que todos tem que fazer para incluir e sermos incluidos;
Trabalham no sentido da educação inclusiva, com alunos com deficiência mental e transtornos globais do desenvolvimento,e a presença deses alunos é que fazem o grupo buscar a capacitação, tanto nos espaços de formação organizadas dentro da escola como através de formação individual, buscado pelo professor;
A escola desconhece se o nosso município tem uma proposta única voltada para as escolasde ensino regular;
Os professores enfrentam os desafios da inclusão, de forma responsavel, e vão aprendendo com o trabalho que realizam;
Até o momento são poucos os conhecimentos produzidos sobre a escolarização de alunos com algum tipo de deficiência em escolas regulares, a educação inclusiva é ainda muito recente;

Observação nas salas de aulas:
Turma: B32
Prof: Stella
Volante: Adriana
Aula:  Português
Haviam 16 alunos na sala de aula (11 meninas/5 meninos), sendo que uma delas era Paloma com autismo, as crianças estavam entregando seus livros em grupos na bíblioteca, e a professora estava retomando a aula sobre CHARGES. A professora volante auxiliava Paloma nas atividades da aula com massinha de modelar incluindo-a na mesmo assunto.
Turma: A 21
Prof: Valéria
Volante: Rosana
Haviam 20 alunos na sala de aula ( 14 meninas/6 meninos). Crianças sentadas em grupos divididos na sala, devido ao nível de conhecimento de cada criança, enquanto a professora volante axiliava os que tinham mais dificuldades a professora Valéria sentou no fundo da sala e chamava cada aluno para mostrar seus cadernos, e fazia uma atividade relacionada aos números com recurso de palitos de picolé em que as crianças contavam até onde sabiam.

Trabalho realizado por: Aline Vargas, Ana C. Avila e Francielle Costa
 Observação na escola de Ensino Fundamental Três de Outubro.
                        
Projeto Político Pedagógico:
A escola Três de Outubro preparar o estudante para a cidadania, cultivando valores da família, escola sociedade. Compartilha trocas entre todos dentro da escola, priorizando as necessidades dos alunos e comunidade e buscam trazer as crianças/ adolescentes dentro da escola.
Os professores do colégio não vêm dificuldade em adaptar- se ao PPP, mais vêem desmotivação dos órgãos Públicos com os desleixos ao professor.
Plano Anual/ Global:
É feito pelos gestores e professores, com encontros semanalmente, em áreas finais a cada 15 dias.
Plano de Estudos:
É o eixo dos professores, que possibilita seus projetos de trabalhos na formação do aluno, trabalhando em conjunto.
Projeto de trabalho:
Observação na escola de Ensino Fundamental Três de Outubro.

Acreditam na proposta sempre elaborada pelos professores e gestores, necessitando da colaboração de todos para um resultado positivo.
Avaliação:
Provas, trabalhos em grupos e ou individual, valorizando o conhecimento de cada aluno. Os alunos têm a possibilidade de fazer uma recuperação paralela durante o período letivo se sua nota não for satisfatória.
Perspectiva da Escola:
Todos os professores têm um projeto de uma escola ideal, o que falta é suporte para ela se tornar concreta. A vontade os professores tem , o que falta é o querer público investir nos professores e dentro das nossas escolas.