Transtorno de conduta também é chamado de delinqüência, esse comportamento é caracterizado por um padrão repetitivo e persistente de conduta anti-social, agressiva ou desafiadora. É uma doença essencialmente diagnosticada até os 18 anos. Além desta idade, é considerado transtorno da personalidade anti-social, até porque as implicações legais dos atos são interpretadas de formas diferentes.
O transtorno de conduta é um dos quadros mais comum, em que o profissional de saúde se vê solicitado e também são os quadros que mais exigem das escolas, familiares, dentro da saúde mental. O sujeito que apresenta comportamentos agressivos, salienta - se que o mesmo este precisando de ajuda, de um especialista.
Níveis de Gravidades:
Moderados: o numero de problemas, de conduta e o efeito sobres os outros são intermediários entre leve e severo onde já pode haver furtos sem confronto com a vitima, vandalismo, e o uso de fumo e/ou droga.
Severos: sexo forçado, crueldade física, uso de arma, roubo com confronto, com a vítima, arrombamento e invasão.
Quadro Clinico:
Segundo o Manual Diagnostico e estatístico de transtorno Mentais, 4 ed. (DSM-IV 1995), a característica essencial do transtorno de conduta, geralmente diagnosticado pela primeira vez na infância ou na adolescência é um padrão repetitivo e persistente de comportamento no qual são violados os direitos básicos dos outros ou as normas ou regras sociais importantes apropriadas a idade. Além disso, a perturbação do comportamento causa prejuízo clinicamente significativo no funcionamento social, acadêmico ou ocupacional.
Causas:
Principais causas são fatores constitucionais, orgânicos, ambientais, sociológicos.
Atitudes e comportamentos inadequados dos familiares, exclusão social, abuso sexual, depressão entre outros.
Diagnóstico:
Deve ser feito somente se o comportamento anti-social continuar por um período pelo menos de 6 meses,e assim representar um padrão repetitivo e persistente.
Devem estar presente algumas características importantes para o diagnostico.
Desprezo Indiferença;
Falta de sentimentos próprios;
Manipuladores, traiçoeiros, frustrados, irritados;
Comportamentos violentos;
Ameaça ou intimidação;
Início precoce de comportamento sexual.
Tratamento:
É feito sempre por equipes multidisciplinares, envolvendo médicos psiquiatras, psicólogos, incluindo intervenções junto a família e à escola (exemplos:psicoterapia familiar e individual,orientações de pais,comunidades terapêuticas e treinamento de pais em técnicos comportamentais
Fobias:
A fobia pode ser definida com um medo irracional, diante de uma situação ou objeto que não apresenta qualquer perigo a pessoa.
Fobia Social
É a de um medo marcante e persistente de uma ou mais situações sociais ou de desempenho e que a pessoa se sente exposta a desconhecidos ou a uma possível avaliação dos outros.
Fobia Escolar
A fobia escolar é enfocada decorrente de falhas na organização psíquica
da criança e em suas relações iniciais, ficando então comprometido o aprendizado da criança.
Orientação Educacional:
Os problemas de comportamento nos escolares agridem, chamam a atenção e salientam que determinado aluno está precisando de ajuda e, portanto deve ser encaminhado para o especialista. Esses alunos, diferentes dos deprimidos ou dos somáticos, perturbam os professores, os outros alunos e seus familiares. São aqueles que podem quebrar sua autoridade em sala de aula,testando,controlando, e desafiando os papéis estabelecidos.
Componentes do grupo:
DSM-IV e pelo CID-10, Revista Brasileira de Psiquiatria, Foucault, M, etc...