"Por que ser igual, se somos diferentes ?!"

"Por que ser igual, se somos diferentes?!"



Somos todos diferentes, assim como as flores, como o canto dos passáros, como o amanhecer de cada dia, mas é desse conjunto de diferenças que o surgimento do novo acontece para fazer com que de adormecidos despertaremos para uma realidade nova com uma visão diferenciada para a esperança de um Mundo educado e justo para todos.


Aline Vargas

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Resolução CNE/CEB N° 2, de fevereiro de 2001*

Conselho Nacional de Educação                                                    
Câmara de Educação Básica

Alguns artigos indispensáveis visto por nós alunas da Pedagogia

Art.1° A resolução institui as Diretrizes Nacionais para a educação de alunos que apresentem Necessidades Educacionais Especiais, na Educação Básica, em todas etapas e modalidades.

Art 2° Os Sistemas de ensino devem matricular todos os alunos, cabendo ás escolas organizar-se para o atendimento aos educador com necessidades educacionais especiais, assegurando as condiçoes necessárias para uma educação de qualidade para todos.

Art 3° parágrafo único. Os sistemas de ensino devem constituir e fazer funcioanr um setor responsável pela educação especial

Art 13° Os sistemas de ensino, mediante ação integrada com os sistemas de saúde, devem organizar o atendimento educacional especializado a alunos impossibilitados de frequentar as aulas em razão de tratamento de saúde que implique internação hospitalar. 

                                                                          Francisco Aparecido Cordão
A Inclusão Escolar de Alunos Surdos no Ensino Infantil e Fundamental: Buscando respeitar sua Condição Linguística e suas Necessidades Educacionais

Cristina Broglia Feitosa de Lacerda
Ana Claudia BAlieiro Lodi



Análise Crítica sobre a Inclusão:



A lei das diretrizes e Bases da Educação Brasileira (LDB, n° 9394/1996) estabelece que as escolas deverão assegurar, professores especializados ou devidamente capacitados, que possam atuar com qualquer pessoa especial na sala de aula, mas sabemos que na realidade isso não acontece.
Os professores estão ainda muito despreparados para lidar com os alunos surdos, são tratados como se fossem ouvintes e devessem desenvolver a fala.
Penso que o desafio maior do professor é dar continuidade ao seu processo de formação, na forma de comunicação utilizada pelos alunos surdos.
A comunicação por língua de Sinais tem sido um obstáculo que dificulta o processo de inclusão.
A importância de conhecermos como Pedagogas a língua de Sinais, é a de acontecer a inclusão do aluno surdo no ensino regular, favorecendo as interações e oferecendo uma educação que valorize a diversidade, em especial as variadas formas de comunicação. Neste contexto devemos ter práticas inclusiva que favoreçam o plano desenvolvido dos indivíduos envolvidos.
Hoje perante a inclusão de alunos com NEE no caso ( alunos surdos) deve-se, os educadores; estar profundamente engajada, no domínio da língua de Sinais para poder formar pessoas capazes de atuarem como sujeitos ativos, pela transformação das suas vidas e do meio Social.
Neste caso não podemos ser educadoras neutras, em relação ao ensino desta criança, devemos ser profissionais, e ter pleno respeito aos alunos, e desenvolver o estímulo para que ele tome o próprio destino em suas mãos.




                           Dupla: Aline Vargas e Ana C. Avila da Silva
                                           PDM31

quarta-feira, 16 de junho de 2010

ORIENTAÇÃO GERAL DE CRIANÇAS COM DISTÚRBIOS DE APRENDIZAGEM
 As táticas e estratégias da orientação de uma criança com distúrbio de aprendizagem são tarefas mais apropriadas ao clínico geral da família do que ao neurologista. O neurologista deve atuar como médico a par dos processos familiais e comunitários, levando-o muito além do campo do diagnóstico neurológico.
Os temas da orientação podem ser divididos em cinco categorias gerais:
1. Comunicação do diagnóstico
2. Aconselhamento dos pais
3. Orientação educacional
4. Terapêuticas medicamentosas
5. Terapias psicológicas
Após concluir a avaliação neurológica, o médico deve comunicar uma formulação diagnóstica aos pais, se não houver sinais francos de distúrbios neurológicos ou anormais clínicas, o médico deve afirmar com segurança aos mesmos.
Freqüentemente, é também útil dispender alguns momentos discutindo o problema com a criança, fazendo com que ela fique tranqüilizada a respeito de seu diagnóstico, não devendo ser tratada como um objeto passivo de numerosos de procedimentos de teste.


Aconselhamento dos Pais
A entrevista inicial com os pais deve ser sobre aprender a biografia da criança.
Uma discussão franca dos problemas pode ajudar uma família a mobilizar seus recursos mais efetivamente para lidar com elas. O pai observador notará a relação entre a estimulação ou a fadiga e um comportamento indesejável da criança.
É uma responsabilidade de o médico ajudar os pais a compreender a natureza destas influências negativas e a estudar meios pelos quais possam ser combatidas.


Orientação Educacional
O melhor é esta familiarizada com os recursos educacionais da região e revê-los com os pais, para julgar aonde uma recomendação educacional adicional pode ser oferecida.
Os recursos educacionais disponíveis para criança com distúrbios de aprendizagem podem ser divididos em três categorias: professores particulares, classes especiais e escola especial.
-Professores Particulares: Oferecem meios mais flexível de suplementar a instrução escolar;
-Classes especiais: Oferece uma assistência especial a criança com dificuldade de aprendizagem em escolas públicas;
-Escola Especial: Utilizam métodos personalizados, baseado nas habilidades especiais do inovador do programa;

Terapêuticos Medicamentos
Antes de prescrever medicação, deve ficar estabelecido que a situação educacional esteja de acordo com as capacidades das crianças e que os distúrbios ambientais mais importantes estão sendo cuidados. O uso de drogas com crianças com baixo nível econômico ou cultural só deve ser indicado em ultimo caso.
Dextro-anfetamina e metilfenidato são os dois estimulantes cerebrais atualmente em uso.
É insensato pressionar os pais para administrar drogas se eles não estão satisfeitos com os resultados.
É difícil prever a resposta aos estimulantes cerebrais. Não é incomum que os pais com os resultados iniciais dos medicamentos desapareçam gradualmente, após um período de semanas.
Números agentes tranqüilizantes ou anticonvulsivantes têm sido utilizados no tratamento dos distúrbios de aprendizagem na infância.

Terapias Psicológicas
O neurologista não deve hesitar em recomendar encaminhamento para assistência psicológica se ele sente que os distúrbios emocionais da criança ou presença de interações familiais disfuncionais justificam esta medida. Uma terapia centrada na família geralmente é mais eficiente do que o encaminhamento da criança ou da mãe para psicoterapia individual.

Orientação Geral de Criança
A terapia comportamental é enfoque que está recebendo aceitação crescente nos últimos anos. É baseada em princípios de condicionamento operante, no qual a criança é influenciada por alteração do ambiente de tal modo a premiar comportamento desejável e punir comportamento indesejável
                                                                                               
                                                                Richard J. Schain -
                                               Disturbios de   Aprendizagem na criança- PUC
                                              
Educação e Saúde: novas perspectivas

Uma educação em saúde amplia, inclui políticas públicas, ambientes apropriados e reorientação dos serviços de saúde para além dos tratamentos clínicos e curativos, assim como propostas pedagógicas libertadoras, comprometidas com o desenvolvimento da solidariedade e cidadania, orientando-se para ações cuja essência está na melhoria da qualidade de vida e na promoção do homem.

O que é Saúde ?
* Não significa ausência de doenças; 
* Saúde não se limita apenas ao corpo;
* Necessidade de envolvimento  de outros setores sociais e da própria economia;
* Envolve ações das estruturas sociais; 

O que é promoção á Saúde?
É o processo de capacitação da comunidade para atuar na melhoria da sua qualidade de vida e saúde, incluindo maior participação em seu controle. Para atingir um completo bem-estar físico, mental e social, os indivíduos e grupos devem saber identificar aspirações, satisfatórias necessidades e modificar favoravelmente o meio ambiente. A saúde deve ser vista como um recurso para a vida e não como objetivo de viver.

                       VirginiaT.Schal
A escola para a Diversidade Humana:
Um novo Olhar sobre o papel da Educação no século XXl
Romeu kazumi Sassaki*

Em plena era da inclusão Social, dois termos que já foram redignificados provocam, ainda hoje, equívocos de interpretação em boa parte dos profissionais da educação:
"Educação Especial e Educação Inclusiva''

Educação Especial - ocorre nas escolas comuns permeando todas as etapas e modalidades da educação básica e também na educação de jovens e adultos, na educação profissional e na educação  superior.

 Educação Inclusiva - seria, para muitos educandores, um processo educacional que visa inserir alunos com deficiencia ou necessidades especiais nas escolas comuns, desde que sejam considerados capazes de se integrar na rede regular de ensino. A rigor, um processo educacional assim entendido tem um outro nome: Educação integradora ou Integração escolar.

Devemos efetuar mudanças radicais nos nossos sistemas de educação, saúde, desenvolvimento, social etc... a questão fundamental é a atitude .'Wayne Sailor' Se é algo que você deseja fazer, você começa a procurar meios de consegui-lo. Se é algo que você não deseja fazer, você começa a procurar desculpas para não fazê-lo.
Na verdade não há muitas opções. Ou mudamos ou ficamos estagnados. De nada adianta termos atingido uma nova visão de pessoa, de potencial humano, de sociedade, se não a utilizarmos para efetuar mudanças.




















                                                               Romeu Kazumi Sassaki
A Fundamentação Filosófica

A concepção contemporânea dos Direitos Humanos fundamenta-se no reconhecimento da dignidade de todas as pessoas e na universalidade (condição de pessoa é requisito único para a titularidade de direitos) e indivisibilidade (direitos civis e políticos são conjugados aos direitos econômicos, sócias e culturais) de tais direitos.
*Todas as crianças de ambos os sexos, tem direito fundamental à educação e que a elas deve ser dada à oportunidade de obter e manter um nível aceitável de conhecimento;
*Cada criança tem características, interesses, capacidades e necessidades de aprendizagem que lhe são próprias;
*As pessoas com necessidades educacionais especiais devem ter acesso às escolas comuns, que deverão integrá-las numa pedagogia centralizada na criança, capaz de atender a essas necessidades.

Um dos seguintes princípios previsto no Decreto 3298/99 adota:
III. Respeito às pessoas portadoras de deficiência, que devem receber igualdade de oportunidades na sociedade, por reconhecimento dos direitos que lhes são assegurados, sem privilégios ou paternalismos.
Pessoas portadoras de deficiência, não querem, nem precisam de privilégios, elas querem o seu direito de ir e vir como qualquer outra pessoa possui. Sem depender da piedade de outros. Devemos dar a independência dessas pessoas e não ter pena. Em vez de ajudar-mos uma pessoa cadeirante a subir na calçada, devemos exigir dos governantes melhores assistência a tais.

                                           Organização Maria salete  fabio Aranha, Brasília